Alegado abuso de menores por motorista da Câmara
Ontem
Nuno Cerqueira
O alegado envolvimentos de um motorista de transporte de crianças, da Câmara Municipal de Braga, em actos de pedofilia no quartel dos Bombeiros Voluntários, foi ontem, sexta-feira, avançado pelo jornal "Diário do Minho".
Segundo a mesma fonte, o funcionário da autarquia, entretanto suspenso, terá aproveitado a condição de motorista de transporte de crianças portadoras de deficiência para, alegadamente, abusar sexualmente de uma menor a troco de “dinheiro e bolos”. Os familiares da criança terão suspeitado dos sucessivos atrasos no regresso das aulas e o facto da criança trazer com ela algum dinheiro e bolos.
A família acabou por falar com a escola onde a criança estudava e a psicóloga da instituição acabaria por confirmar, em relatório, os abusos “verdadeiramente chocantes” do motorista e mais dois presumíveis bombeiros. A Associação Humanitária dos bombeiros nega qualquer acto de pedofilia nas suas instalações e refuta por completo o envolvimento dos seus homens. “Estamos reunidos para tomar uma posição contra as falsidades levantadas na notícia”, afirmou António Machado, presidente da Associação Humanitária.
A responsável pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Braga explicou que é preciso salvaguardar os interesses das crianças através da confidencialidade. “Não nos podemos pronunciar. O objectivo é proteger a criança”, esclarece Maria Teresa Ribeiro, que confirma a existência de vários casos de abusos sexual de menores, transmitidos ao Tribunal Judicial.
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